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ZeSilveiraDoBrasil | Publicado: 01/01/2025 05:23 Atualizado: 01/01/2025 05:23 |
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Re: Para José Silveira (61ª Poesia de um Canalha)
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. . Houve um tempo de mim, faz tempo, que a boemia me transformou obrigatoriamente num ser notívago e perambulantemente etílico poético; hoje não tanto mais por motivos aheios à minha vontade, estou quase irreconhecível... Mas, olhando para trás, logo ali, revejo e ouço nitidamente sons e fatos que me servem de mote para instigar minha inspiração. É na madrugada que somos todos iguais, cada qual com sua estória, ou história, imaginava, hoje afirmo, quão natural isto é, confirmado naqueles que eu ia encontrando caminhando pelas ruelas e soleiras dos bares e botequins românticos e sujos do Centro. Gentes cambaleantes de olhares tristes, furtivos, outros tomados por risos falsos advindos de alegrias inventadas agarrados às suas alcoólicas garrafas ... Ofegante, chegava ao meu destino ao fim da minha insana procura quando enfiava a chave na fechafura na porta de casa com certa dificuldade já se ouvia ao longe o clarim anunciando mais uma alvorada. Me reportar com esses devaneios meus é por causa de textos como este que o amiguirmão trouxe a baila para sacudir os meus sentires mais recônditos. Gratidão Prazer oferecer-lhe meu primeiro abraço caRIOca de 2O25. Não sei quanto perambulei, pelas madrugadas eu já perambulei... Não sei por quantas ruas eu já te procurei; e em todos bares que me embebedei, [me embebedei]... Mas não te encontrei, acho que estás perdida numa constelação, talvez escondida no meu coração; esperando quem sabe a alvorada chegar, [pra se mostrar]... No meu desejo afã, meu olhar é perdido numa só direção... Desse brilho que vem lá de Aldebarã, que é o teu, minha única 'Estrela da manhã' Não sei... |
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