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na verdade do poema enviado / Para Alemtagus

 
Tags:  poesia    canalha  
 
importa dizer,
um dizer assumido em tom de pincel
quando o grito ecoa mulher
o poeta, o ser escoado descansa em pastel

papel

não em nata
tenho que descansar
ao dizer,

devo dizer, gritar, ecoar
seja eu o que ser
poeta, mulher
se por ti fechar , calar
até contradizer
um por um até
doer ,
os dentes.

cada dente na boca
cada vitória
cada procurada
há muito praticada
no siso.

empurra.se de uma plebe
enquanto poetas como tu
livres como tu, ficam a mantear
e, ainda esperam assistir a um espétaculo
" qual o primeiro gritou"
foste tu
ou
eu??

vai.se a palco...


" An ye harm none, do what ye will "

 
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HorrorisCausa
 
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Enviado por Tópico
Alemtagus
Publicado: 29/12/2024 10:22  Atualizado: 29/12/2024 10:22
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 Re: na verdade do poema enviado p/ HorrorisCausa
A fogueira que arde dos teus versos purifica a escrita e embeleza as palavras abstractas que encaixas umas nas outras, na leitura que se exige atenta. Nunca se saberá quem deu o primeiro grito, mas creio que a ida a palco esclarecerá essa questão.

Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 29/12/2024 23:46  Atualizado: 29/12/2024 23:46
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 Re: na verdade do poema enviado / Para Alemtagus
És uma palavra que não acaba. Por isso gosto, volto e repico. Deixas a poesia tonta. Como podes ter essa maldade impecável dos bons?! Mulher de asas perpétuas. Tuas ou nossas? Te encontro em palavra de 2025. Beijo