.
.
.
A família reunida na ceia de Natal mais uma vez me fez recordar de quantas vezes juntos
quando ainda crianças, traquinas, inquietos, misturavam a alegria de segurarem o talher com com uma das mãos diante das iguarias e na outra os tantos brinquedos quais foram agraciados pela vinda dos Pais Noel que os visitaram na noite anterior enquanto calmos dormitavam.
Hoje, vejo-os, filhos e netos, homens e mulheres formados estrutural, corporal e intelectualmente, na mesma alegria num ritual de confraternização à mesa.
Enquanto vida, não há prazer maior poder vivenciar essas metamorfoses trazidas pelo tempo.
Logo logo outro tempo estará batendo à porta, e, agradecer a Deus de poder abri-la com as próprias mãos é privilégio de poucos.