Poemas : 

Soneto privado

 
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A tarde no cerrado cai, aquosa
Silente, e o pôr do sol rubente
A chuva, em gota lustrosa...
lacrimeja melancolicamente

Nesta languidez, a sensação
Duma aflição, vou suspirando
Enternecido, cheio de ilusão
E, lá fora o pingar em bando

Sinto o coração palpitando
Na solidão, e no devaneio
Assim, o tempo passando
Em um suplicante floreio

Nostálgico sinto arrepio
Demanda o pensamento
E a saudade no seu feitio
Cata poesia pro momento.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 dezembro, 2024, 17’43” – Araguari, MG


Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado
 
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LucianoSpagnol
 
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Enviado por Tópico
antóniobotelho
Publicado: 23/12/2024 09:26  Atualizado: 23/12/2024 09:26
Da casa!
Usuário desde: 13/04/2010
Localidade: Viseu
Mensagens: 460
 Re: Soneto privado
Caro Luciano Spagnol,

Escrita profundamente nostálgica que me levou a viajar para esse cerrado!

Gostei muito de ler.

Continuação de boas escritas,

António Botelho