Somos poeiras, mas não qualquer poeira
Somos partículas de um sopro eterno
Dançando na engrenagem infinita, onde
O tempo é apenas, um mero intervalo.
Somos atmosfera de Deus,
Faíscas do sublime em carne e alma
Movidos pelo amor que cria
Pela sabedoria que nos transforma.
No pequeno, o reflexo do infinito
No instante, a eternidade disfarçada
Cada passo é parte do poema
Cada vida, uma rima no espaço.
E se a engrenagem nunca para
É porque nela reside o mistério:
Um convite a ser coadjuvante
Na roda chamada, vida.