Poemas : 

Do Último Sono

 
Tags:  natural  
 


haverá o dia de uma cama sem pernas
a correr de musgo para baixo

os sapatos na vertical serão apanágio
mas que se dane o fato e a gravata
nunca fui de enganar as pessoas
assim, nada como a ganga e uma camisola em tê...

não fossem as boas maneiras
se vim despido
arriscaria o sono despido
mas eu que mantenho a janela aberta
e gosto de vento forte
poria risco demasiado no seu sopro
a afugentar o lençol

isso seria desastroso para as beatas...

assim que pousai-me o livro maior da terra
a dar graças ao pudor
e eu assino por baixo

só não me prendam as mãos!


11-12-2024


 
Autor
AlexandreCosta
 
Texto
Data
Leituras
70
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
beijadordeflores
Publicado: 12/12/2024 12:46  Atualizado: 12/12/2024 12:46
Muito Participativo
Usuário desde: 26/10/2024
Localidade:
Mensagens: 93
 Re: Do Último Sono
Aqui está, talvez, um bom exemplo de comentário em falta por dificuldade em interpretar o poema