Poemas : 

Derme

 

na água parada
da superfície incólume
se esconde
a inquietude
densa de chumbo
e o meso negrume
que cobre o limoeiro
sob a luz fria

teu hálito macio
surge do silêncio
e sopra a lume
a sílaba quente
desvelando o dia
como se fosse o primeiro.

 
Autor
Paulo-Galvão
 
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