O primeiro amor nasce igual aurora,
No despertar da juventude em flor,
Porém nunca morre, eterno ele mora
No coração puro, sempre em ardor.
Tatuagem feita no calor de outrora.
E o destino a tingiu da mesma cor:
Vermelho vivo, que brilha afora,
guarda no beijo, intacto, o sabor.
Os amores vêm, e andorinhas são,
Pousam ligeiros, partem com o vento,
Resta a sombra pequenina, e se vão.
No tempo que flui meu pensamento,
Guardo no peito a marca da paixão,
Onde o primeiro amor é monumento.
Souza Cruz
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