Aqui te coube a confiança
Alicerces frágeis
De um tempo
Que nos voa.
Em nada me isento
De culpas
E omissões
Em relação a uma memória
Já gasta…
Abdico da herança,
Deixo-te toda essa parte,
parto sem ela,…
Sou a força
Dessa tua isenção
Conjunta coberta de insanidade.
A balança está equilibrada
Só nos resta o lado bom
Da moeda que nunca quis
Mas de uma confiança
E luta
sublime.
Que nos desvaloriza.
Como se uma verdade nunca existisse.