Chego sempre depois da maré,
Ressuscito caminhos esquecidos na areia,
Desenho mapas na memória das águas,
Que carregam segredos para a lua observar.
Piso suavemente sobre o tempo desbotado,
Revivo o que o sol e a salmoura tentaram apagar,
Nas pegadas, a história se reconta,
Um sussurro de ondas trazendo o passado à tona.
Sou a ressaca que reconstrói o castelo de areia,
A brisa que reordena os grãos em nova esperança,
E na linha tênue entre o ir e o ficar,
Encontro a essência de todas as partidas e chegadas.
Bem-vindos ao meu refúgio, onde desvendo os mistérios da mente humana através da neurociência e da arte da palavra. Sou uma simples pessoa que, nas horas vagas, se torna escritora, explorando o mundo através da observação. Amante das artes e da diversi...