Sou pé na terra
poeta na estrada
mineiro da serra
e sua esplanada...
Eu vim do cheiro do cerrado
fogão de lenha, teto esfumaçado
lamparina, sem forro o telhado
chão batido, manhãs com mugido do gado.
Cresci no curral, junto de peão
viola, causos, anedota e mentira
nutrindo a inocente imaginação
sem que o tempo a aluíra
Sou araguarino, menino, alma cuíra... Caipira!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25, 2010, julho, 09'08" - Rio de Janeiro, RJ
Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.
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