Talento

Olá, Maria. Sempre um prazer vê-la por aqui. Agradeço, como sempre, pela força e pelo incentivo. O que você mencionou remete ao conceito aristotélico de potência e ato, que, em última análise, sugere a necessidade de um ser que seja o ato puro, contendo em si todas as potências da existência. Em termos mais diretos, estamos falando do próprio Ser que é Deus. Tenho refletido bastante sobre isso, pois, para mim, é ainda custoso acreditar que o nada possa gerar algo – uma impossibilidade pura e simples. É um realinhamento da realidade que nos abre perspectivas infinitas e profundas. Um abraço!

Olá, Rosa. Agradeço de coração pelas palavras – é sempre um imenso combustível para o trabalho saber que ele ressoa, de alguma forma, no outro. O soneto é mesmo essa forma em que sentido e sonoridade se entrelaçam para criar uma harmonia que reverbera além do imediato. No entanto, este ainda carece de ajustes, especialmente na chave de ouro, que soa um tanto abrupta e óbvia (e o óbvio pode ser usado, claro, mas desde que a preparação que o precede seja construída com esse propósito). De qualquer forma, compartilho minhas composições porque, nada mais justo, eu que tanto falo de aspectos técnicos e escrevo dicas para autores iniciantes, mostre também minhas próprias tentativas. Um abraço!