Autofobia
A cena se passa no Rio de Janeiro, em 1979.
Cena Única
Uma sala na casa de um escultor chamado Mário. Ele está amedrontado em uma cadeira.
Mário- Droga! Eu não acredito que a Maria me deixou sozinho aqui de novo. Ela sabe que tenho autofobia. AU-TO-FO-BIA. O medo de ficar sozinho. Por que ela faz isso comigo?
Mário vai até a porta da casa. Abre-a. Não entra ninguém. Ele fecha a porta.
Mário- E pensar que eu não tinha esse medo há dois anos atrás. Esse medo começou depois do assalto que sofri. Maldito assalto! Ele me trouxe este medo!
Mário vai até a janela. Olha para ver se tem alguém chegando.
Mário- E o pior é que eu não tenho vizinhos que irão me receber agora. por isso que agora eu sei o quanto vale a pena fazermos amizade com nossos vizinhos.
Mário dá uma volta pela casa.
Mário- Maldição! Esse medo não pode tomar conta de mim! Não pode!
Mário esfrega as mãos uma na outra.
Mário- Esse medop vai acabar me matando! Me matando!
Mário fica desesperado ao ficar sozinho.
Mário- Não, as coisas não podem ser deste jeito. Não podem!
Mário começa a ficar cada vez mais desesperado.
Mário- Já sei o que vou fazer. Eu sempre durmo quando estou com medo. Preciso sair deste lugar e ir pelo menos para um lugar que vai fazer meu medo diminuir.
Mário sai de cena todo desesperado. Ouvimos depois de um minuto uma música tocando na casa. Ouvimos a voz de Mário dizer:
Mário(off)- Música pode relaxar a minha autofonia. Vou ouvir música para acabar com este medo!
O pano desce rapidamente.
Fim
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