Olho para o céu e tento ler nas entrelinhas
Das úrsulas maiores e menores
Um rosto singelo e bondoso aparece na constelação
As estrelas rodopiam e a Lua dança na escuridão
Reconheço-te e peço perdão.

Deus sorriu e um botão de rosa se abriu
O mundo captou o movimento facial
O mar se agita e a terra germina
Nunca mais será árida e sombria.

É como se fossemos o seu próprio sangue
O impuro jorra e sai
O pecado nem sempre mora ao lado
A roda-viva nos distrai.

Fluindo mais rápido a fé se reforça
Ele nos anima com puro olhar
Órgãos vitais se agitam com força
Corações convertidos aprendem a amar.

Além de amigo és um bom pai
Quero sentir tua presença constante
Deixa-me ser o que queres que eu seja
Minha vida a ti pertence!

Obrigado por me amares tanto
Protege-me mas cuida sempre dos meus pilares
Por teu intermédio me fazem viver
Sangue do meu sangue, os meus familiares.

 
Autor
Carla Costeira
 
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