Poemas : 

O PRATO DO FIM

 
Tags:  morte  
 


há uma espera destrutiva
em cada fuso sem hora marcada
e nem o licor de duas faces
na diluição de restos
tem álcool bastante
que cubra o prejuízo das palpitações
acelera-se o núcleo até ao escape dos corvos
e entram inequívocos os abutres
delicados devoradores de asas
se sobrassem só os ossos
seria apaziguador
mas queda-se sempre o agudo

melhor seria o fogo
grave e arde

do que
grave-y-ard


12-11-2024


 
Autor
AlexandreCosta
 
Texto
Data
Leituras
51
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.