Poemas : 

Num desaforo de quase janeiro

 
minha jaqueta já rasgou
não senhor. não era puída
bate lá a ilusão
como se minha fosse

tomei muito café no vizinho
às minhas sabências passageiras
digo sim. até não poder mais

já afoguei terço na filosofia
com seus ardis me fiz giz
fui quem quis na beira de um triz

só visto caminho errado
na palavra desarmada
tão pequenina
penduro o cetim
como a pele de um vestido por ser

a mão escreve
mas. nem Deus sabe o motivo
do reflexo
no caderno.


Vania Lopez


Devo confessar que sou o contrário, meus passos seguem em contrário.
Sou uma pessoa inquieta, vou onde meu vento me leva. Artista Plástica e escritora, as vezes sem saber se pintoraqueescreve ou escritoraquepinta...
Procuro por algo, mas a intenção n...

 
Autor
Vania Lopez
 
Texto
Data
Leituras
117
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
6 pontos
2
2
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
gillesdeferre
Publicado: 10/11/2024 17:23  Atualizado: 10/11/2024 17:23
Da casa!
Usuário desde: 14/06/2024
Localidade:
Mensagens: 262
 Re: Num desaforo de quase janeiro
Olá
Bom demais...

já afoguei terço na filosofia...

Abraço
Gillesdeferre

Enviado por Tópico
Paulo-Galvão
Publicado: 10/11/2024 19:22  Atualizado: 10/11/2024 19:22
Usuário desde: 12/12/2011
Localidade: Lagos
Mensagens: 1435
 Re: Num desaforo de quase janeiro
Olá Vânia,

Pois é, nem Deus sabe porquê ela fica brava.

Abraço

Paulo