Poemas : 

Poema com Ofensa (42ª Poesia de um Canalha)

 
Tripudias as letras fioméis
Nas anarquistas cegueiras
Com olhar zanaga e infiel
Onde lavram alvos papéis
Com ofensas corriqueiras
Acentuadas por mel e fel

Vês essas grades de prisão
Adornada de nuvens secas
Em cercas de pedra parda
O sol sem cor em tua mão
Manto de costas marrecas
É o flagelo desta bernarda

Estranha silhueta famanaz
Que tão narcisa a desenha
Parca incúria da tua injúria
É apenas outro bafo fugaz
Que bom plebeu desdenha
No escrito verbo da luxúria

O odor nu que te preocupa
Nhaca de um outro mundo
Entranha-se breve na pele
Qual contagiante desculpa
De ser ou estar moribundo
Poema que um aedo excele


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
HorrorisCausa
Publicado: 09/11/2024 13:43  Atualizado: 09/11/2024 13:43
Administrador
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 Re: Poema com Ofensa (42ª Poesia de um Canalha)/ Alemtagus
olá Alemtagus

estou ofendida sim, fiquei. no bom sentido. felizmente!
já não consigo acompanhar.te , moço! , tal alta é a fasquia da tua escrita. creio que usas termos esquecidos, perdidos ou não ganhos do léxico, tive que ir ao dicionário ,felizmente foi um prazer. obrigada.

agora é que é...se fosse possível encomendar um poema para tando dizer acerca de atitudes que infelizmente nos cruzamos, este seria o perfeito. até vi a quem era direccionada a ofensa . " prontos" e que os" Nossos Senhores" te perdoem.

atenciosamente
HC


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 10/11/2024 03:26  Atualizado: 10/11/2024 03:26
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 Re: Poema com Ofensa (42ª Poesia de um Canalha)
Seu pincel é uma faísca… basta uma brisa. Também estou muito ofendida com essa beleza aguda, tal flecha. Um tapa bonito, com caneta. A tua releitura ao meu poema ficou Mara. Devias postar. Boa noite