Poemas : 

A Última Porta (40ª Poesia de um Canalha)

 
É invisível ao indivisível
Uma negra noite perdia
Em estranhos caminhos
Medo tão doce qual mel
Desse gume que a feria
Em seus meus caminhos

É inconcebível e notável
Ignorância que eu bebia
Dessa mais virgem água
Cego de tão puro teu fel
Que nulos passos seguia
No mar de tanta mágoa

É suicidável e indelével
A inexistência da fobia
Que esconjurou o chão
E num olhar imperdível
És da dor que te queria
Uma flor nesta solidão


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
Paulo-Galvão
Publicado: 05/11/2024 19:17  Atualizado: 05/11/2024 19:17
Usuário desde: 12/12/2011
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Mensagens: 1374
 Re: A Última Porta (40ª Poesia de um Canalha)
Olá Alntagus,

O canalha está ferido! o gume é letal, perdeu o tino?
Ou é apenas: reles vítima insidiosa?
Apreciei muito a ideia de de poesia BD em fascículos. - Cada poema um novo episódio.
Abraço

Paulo