Depois de ti,
as palavras foram sujidade,
Passos irregulares de animais sem destino,...
Limpei-me,
Limpei a ideia de nós com lágrimas,
E ficou só o movimento inconsequente de um corpo sem retorno,....
Falar deixou de ser para mim,
O silêncio chamou-me casa,
E as ideias dormiram no meu corpo como larvas de decomposição,....
Não é um cenário irreal,
É o que vivo e lamento a cada segundo que passa,
Mas a esperança ainda quer dar-me a mão,
Quando abro os olhos em cada noite sem nome,
É um sorriso de criança como o dela que vejo,
E está bem assim,....
Até pelo menos me sentir outro,
Livre do teu descer de escadas das madrugadas