Última porteira
Vejo uma estrada bem comprida
Na qual a vida toda eu caminhei
Ao longe havia plantas floridas
Que em todo tempo eu cultivei
No final da estrada, uma porteira
Que um dia por ela eu passarei
Será a essa a porta derradeira
E a última passagem que terei
Não sei o que há daí para frente
Pois ninguém conta para a gente
Depois disso o que possa haver
Ou será um sono bem profundo
E findará pra mim esse mundo
Ninguém ainda consegue saber.
jmd/Maringá, 30.10.24
verde
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