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AS RUAS DA ALDEIA

 
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Já aqui passaram Reis e Zés ninguém
Gentes a pé carroças e hoje carros
Servem a todos sem olhar a quem
Por elas corre vida e morte esbarros

Ligam as gentes ao mundo tão vasto
Mas daqui ninguém sai desta redoma
Pois nascido e criado neste pasto
E pra fora só vai quando há sintoma

Poucas silenciosas quando passam
De calçada a maior parte elas são
Também aguentam fogo quando assam

Nas festas arruadas diversão
Carros que passam e os pisos embaçam
Mas se há eleições há manutenção

Dornelas, Mini-mesa
António Botelho


A arte é um mundo à parte

 
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antóniobotelho
 
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