Poemas : 

Do Ser

 
corpos rígidos
pedra hirta
e, suspensas,
orbitam todas as histórias de imaginar

Cérbero bestial vigia enquanto dorme

(guardião preguiçoso da moral)

corpos que operam nas sombras
vultos alongando-se
nas diatribes da noite

dilui-se a solidez mansa
na voz do artista

a manhã saúda o faz-de-conta universal
ampara nos seios mornos de sono
a indefinição de todos os nomes

um dominó deixa cair as pedras pela mesa
e logo os velhos cumprem o jogo











 
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gillesdeferre
 
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Enviado por Tópico
Alemtagus
Publicado: 25/10/2024 21:17  Atualizado: 25/10/2024 21:17
Membro de honra
Usuário desde: 24/12/2006
Localidade: Montemor-o-Novo
Mensagens: 3407
 Re: Do Ser p/ gillesdeferre
... ou não ser, eis a questão!

Já fomos habituados a ler estes teus textos e a embrenharmo-nos na história que contam, por vezes são mistérios que exigem um exercício de leitura minucioso. Aqui deixas apenas uma fresta, uma porta entreaberta que nos convida a passar para o outro lado, para dentro do poema, tudo numa corda bamba, sem rede, como deve ser toda a poesia.



Enviado por Tópico
beijadordeflores
Publicado: 26/10/2024 10:50  Atualizado: 26/10/2024 10:50
Muito Participativo
Usuário desde: 26/10/2024
Localidade:
Mensagens: 64
 Re: Do Ser
Não gosto da poesia assim.
Presunçosa,...à falta de melhor palavra...

Peço desculpa a sinceridade.