A minha pele ainda respira o teu perfume
E já faz tanto tempo que não te tenho
E a saudade cresce como o lume
Que fiz com este lenho
E subo de desespero até ao cume
Das memórias que desenho
Com uma tinta côr ciúme
Visto carregar-te no coração que mantenho
Agarrado a um doloroso costume
Que é amar-te e o quanto contenho
Este sentimento que gostaria que alguém o arrume
Para bem longe, e aí amor obtenho
Outro cheiro que não o de estrume
E só te digo, espera aí que já venho!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!