Poemas : 

O frio da aldeia

 
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Raia o sol nestas oliveiras de orvalho
P'la manhã outonal que o frio prepara
O tio Manel já se agarra ao malho
Pra aquecer o lar que do inverno o ampara

Já não há o sossego das carroças
Que antigamente carregadas passavam
P'las ruas estreitas calejadas de moças
E ao cruzar as pessoas conversavam

Hoje é uma correria de tratores
E motosserras que desbastam mato
Uma pressa abismal e maus humores
Tudo sem valor e ao desbarato

Porque o tempo agora corre mais
Do que corria antigamente
É o que dizem todos os pais
Aqueles que se acham donos da razão da gente

Dornelas, Mini-mesa
António Botelho


A arte é um mundo à parte

 
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antóniobotelho
 
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