Poemas : 

Tudo aquilo que eu já sabia

 
 
Era a ti que eu queria,

Nunca o escondi
A ninguém,
Deixei tudo por aquele dia
Empurrado pela alusão.

Esperar mais já não podia,
Numa nova desilusão.

Nunca o perdão existiria.

Cruzaram-se duas verdades
A tua
A minha

A mentira
A razão.

Tudo aquilo que eu já sabia
Enquanto me
Omitias.

Hoje, em nada eu acredito,
Nem nome,
Nem ressurreição,

Da mentira
Nasceu um grito,

Do chão o fogo
Pela multidão.

O poema embora escrito
Nunca deixará de ser embrião.


 
Autor
Abissal
Autor
 
Texto
Data
Leituras
158
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
15 pontos
3
6
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
MariaMorena
Publicado: 21/10/2024 18:12  Atualizado: 21/10/2024 18:12
Colaborador
Usuário desde: 07/06/2024
Localidade: Argumentar sem agredir é ser grande.
Mensagens: 625
 Re: Tudo aquilo que eu já sabia p/ Abissal
.

Acredito que o poema seja um embrião, penso que ninguém suportaria viver escrevendo as mesmas palavras e talvez por isso preferem escutar.
Abraços

Enviado por Tópico
Alpha
Publicado: 21/10/2024 22:08  Atualizado: 21/10/2024 22:08
Membro de honra
Usuário desde: 14/04/2015
Localidade:
Mensagens: 2063
 Re: Tudo aquilo que eu já sabia
Olá, Abissal

Tudo aquilo que já se sabia
Revelava-se em calma e razão
Como o vento que traz a maresia
E apaga as pegadas no chão!

Verdades antigas que sempre estiveram ali enquanto o mundo seguia o seu curso distraído. As verdades que carrega o peso como quem carrega um segredo que nunca precisou ser revelado. Os raios de sol ao amanhecer são testemunhas daquilo que só o vento presenciou e que consigo levou e ficou a entoar como as ondas tumultuosas do mar!

Abraço

Alpha

Enviado por Tópico
AlexandreCosta
Publicado: 22/10/2024 15:59  Atualizado: 22/10/2024 15:59
Da casa!
Usuário desde: 06/05/2024
Localidade: Braga
Mensagens: 368
 Re: Tudo aquilo que eu já sabia
Talvez valha a pena acreditar no renascer!
e sim, todo o poema é embrião... eterno!
abraço