Vale tudo para vender gato por lebre.
Vale tudo para que o mágico celebre.
Só não se coloca em jogo as integridades física e financeira,
O resto é tudo besteira.
Danem-se os valores que não valem no cassino.
O interesse público não vai no meu destino,
Vai na contramão e traz companhia que desagrada
Aos aeroportos, universidades e outras estadas.
Até engulo certas pessoas nesses lugares,
Se lá estiverem para fazer o que fazem em nossos lares.
Essa gente tem que rastejar feito cobra.
Não pode passar da condição de mão de obra.
A nossa aldeia não pode pegar os caminhos
Daquelas onde os animais mostraram o focinho.
Aqui não, aqui temos outros planos
Aqui há humanos e humanos.
Em outras aldeias falta tapete para o homem de bem pisar
Aqui não há de faltar.
Aqui os tapetes não irão criar asas,
Vão servir dentro e fora de nossas casas.
Aqui é para gente que é gente
E o passado é o nosso presente para sempre.