Poemas : 

Nobres

 
Tags:  poesia    social  
 
Vale tudo para vender gato por lebre.
Vale tudo para que o mágico celebre.
Só não se coloca em jogo as integridades física e financeira,
O resto é tudo besteira.
Danem-se os valores que não valem no cassino.
O interesse público não vai no meu destino,
Vai na contramão e traz companhia que desagrada
Aos aeroportos, universidades e outras estadas.

Até engulo certas pessoas nesses lugares,
Se lá estiverem para fazer o que fazem em nossos lares.
Essa gente tem que rastejar feito cobra.
Não pode passar da condição de mão de obra.

A nossa aldeia não pode pegar os caminhos
Daquelas onde os animais mostraram o focinho.
Aqui não, aqui temos outros planos
Aqui há humanos e humanos.
Em outras aldeias falta tapete para o homem de bem pisar
Aqui não há de faltar.

Aqui os tapetes não irão criar asas,
Vão servir dentro e fora de nossas casas.
Aqui é para gente que é gente
E o passado é o nosso presente para sempre.

 
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magnoerreiraal
 
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