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As cobras da aldeia

 
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Serpenteiam pelas ruas
Até nas janelas à escuta
Menos ativas durante luas
Pois há menos presas na labuta

Têm boas maneiras no falar
Podendo até impressionar quem passa
Mas quando as costas alguém virar
Até as orelhas lhe assa

Pois todos os rastejantes gostam de orelhas a assar
O fulgor de queimar alguém na praça
A cobra gosta muito de “co-aumentar”
E mesmo o que não sabe a serpentina esgaça

Vê televisão p’la janela
Com o mal dos outros vive bem
Não precisa de um plasma porque vive na novela
Chega a gozar da glória alheia aquela que não tem

Dornelas, Mini-mesa
António Botelho


A arte é um mundo à parte

 
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antóniobotelho
 
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