Enviado por | Tópico |
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Alemtagus | Publicado: 01/10/2024 17:42 Atualizado: 01/10/2024 17:42 |
Membro de honra
Usuário desde: 24/12/2006
Localidade: Montemor-o-Novo
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Re: Olhar Cego nº 35
Bravo! E se os aplausos são merecidos.
Quase que poderia dizer que neste pedaço de mundo poético consegui ver uma das melhores curtas-metragens alguma vez aqui publicadas, quiçá a melhor... tal a envolvência que a leitura me trouxe ao texto. A forma extraordinária como se desenha cada uma das imagens torna-se divinal quando se ligam os elos de cada estrofe, nem se nota a estrutura irregular do poema, é límpido. Acalmar o mar não é para todos, mas é assim que termina esta pequena odisseia Estiquei as ondas Para boiar nelas Bravo! |
Enviado por | Tópico |
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MariaMorena | Publicado: 01/10/2024 19:03 Atualizado: 01/10/2024 19:03 |
Colaborador
Usuário desde: 07/06/2024
Localidade: Argumentar sem agredir é ser grande.
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Re: Olhar Cego nº 35
“Depois da última linha, tudo voltará a ser mar……”( esse poema me deixa incompleta, falta-me sentimentos, durante a leitura eu vou explicar)
…[a saudação precoce dos futuros regressos]....( Os aplausos é porque deixou um gostinho de que querem mais ou provado) …Reuni todas as ilusões,...( Você reuniu e depois o que fez com elas, o que se faz) …Nunca poderia ser aquela menina…( vai depender muito de quem vai ler o poema, eu me identifico com ele e se você conhece a menina é sinal que seja possível ser ou voltar a ser) …Com olhos das três estações E da liberdade na voz,...( Ah! Fala mais dessa menina) …Sei bem o que fiz,...(Continua sendo menina) …Estiquei as ondas Para boiar nelas…(existe algo que não se possa imaginar) …Ela sou eu, Eu, Nunca poderia ser ela….( Ela é a imaginada) Eita menina! |
Enviado por | Tópico |
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Benjamin Pó | Publicado: 02/10/2024 14:06 Atualizado: 02/10/2024 14:06 |
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Re: Olhar Cego nº 35
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Um poema como este deixa pouco espaço para comentários interpretativos, pois a sua perfeição melódica e imagética será sempre imperfeitamente reproduzida sob outro discurso que não o poético. Assim sendo, limito-me a admirar a técnica literária e a comover-me com a expressividade dos sentimentos e das suas metáforas. |