Enviado por | Tópico |
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Alemtagus | Publicado: 26/09/2024 16:32 Atualizado: 26/09/2024 16:32 |
Membro de honra
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Re: Olhar Cego nº 25
Se pretendia que fosse um upgrade do anterior...
Aquela coisa aquela coisa que teria para me dizer quase cega, sorriu umas quantas vezes sem me dizer nada de propósito inocente cândida raiva sem contento retirada fervente sua vontade amplia e ordena sono que me escapa- - lá fora tudo florece e nenhum de vós entendeu coisa nenhuma. ... não resultou! |
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MariaMorena | Publicado: 26/09/2024 18:29 Atualizado: 26/09/2024 18:29 |
Colaborador
Usuário desde: 07/06/2024
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Re: Olhar Cego nº 25
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…Coisa aquela…( se trocar as palavras de lugar muda o entendido) …como é ver a vida através do vidro embaciado….( Veja que bacana, seria isso que o verso anterior disse, olhar pelo vidro embaciado é não entender) …Osmose de um" smile" escondido em uma lágrima deitada pela vida fora….( Seria uma lágrima de alegria) …escondida no saco o lixo…( uai! Parece que mudou o humor, e não tem jeito de esconder o cheiro) ….onde?...( Eu num tô falando que tá confuso, depois de um ponto e começa com letra minúscula, eu sinto não poder ajuda, é que eu também não sei e é melhor nem pensar) …Nenhum de vós entende coisa alguma…( aqui eu acho que o autor ou autora está brincando ou interpretando, é que esse final já estava escrito em outro poema, e se você não dizer realmente eu não tô entendendo) |
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Benjamin Pó | Publicado: 28/09/2024 08:22 Atualizado: 28/09/2024 08:22 |
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Re: Olhar Cego nº 05 e 25
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Pelo título e não só, associamos os poemas OC 05 e 25. Sejam ou não do mesmo autor, pouca importância tem. Até seria interessante se fossem de poetas diferentes: era sinal de que nos influenciamos uns aos outros, de que a poesia flui numa "osmose", como refere o "eu" poético, em que a noção de posse artística quase se dissolve. Na minha perspetiva, ambos os textos constituem indagações cosmológicas ou teológicas, sobre as forças que se sobrepõem à existência, deixando o ser humano à deriva, sem nada entender perante a injustiça e o sofrimento de algo inculpável porque invisível, "de propósito inocente", como se diz no poema 05. Assim sendo, correm os dias entre a candura da "memória da infância" e o "saco do lixo" em que tantas vezes se transformam os nossos dias. Resta uma nota de esperança: "talvez um dia se perceba / como é ver a vida através do vidro embaciado". |
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Aline Lima | Publicado: 06/10/2024 01:19 Atualizado: 06/10/2024 01:19 |
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Re: Olhar Cego nº 25
OC 05 e 25 ou 25 e 05? Não sei se a ordem importa, mas os dois poemas conversam entre si de uma forma interessante. Enfim, se na leitura do primeiro poema eu vi beleza em não o entender por completo, agora vejo-a nos questionamentos e na busca por significados que podem não ser evidentes à primeira vista, envolvendo o silêncio dos sentimentos, a incompreensão e o que se perde com o passar do tempo. Mais do que a provocação dos últimos versos, a continuidade dos poemas me instiga a voltar e reler ambos.
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