Enviado por | Tópico |
---|---|
Alemtagus | Publicado: 25/09/2024 17:47 Atualizado: 25/09/2024 17:47 |
Membro de honra
![]() ![]() Usuário desde: 24/12/2006
Localidade: Montemor-o-Novo
Mensagens: 3714
|
![]() Raios, alguém que tire as grilhetas à moça pequena (um corpúsculo)... Se a maré sobe!
Ora vamos lá (gramaticalmente): O horizonte fecha-se à minha frente, mas eu continuo a rompe-lo, a perfura-lo, (...) A forma correta é “rompê-lo”. Quando usamos o pronome oblíquo átono “o” após um verbo no infinitivo, é necessário usar o acento agudo para manter a tonicidade da vogal “e”. (https://www.conjugacao.com.br/verbo-romper/) A forma correta é “perfurá-lo”. Quando o verbo está no infinitivo impessoal (terminado em -ar, -er, -ir), o pronome oblíquo átono (como “o”) deve ser ligado ao verbo com um hífen. (https://www.conjugacao.com.br/verbo-perfurar/) O texto... O primeiro parágrafo remete a leitura para actos impossíveis, felizmente que os há, caso contrário ninguém tentava ir mais além. Atingir o horizonte, por exemplo, e penetrá-lo é, de todo,... impossível! Parece-me que é uma forma de dizer que se quer ir mais longe, uma boa metáfora. Parágrafo dois (permitam-me o gracejo) a sacudidela faz lembrar qualquer coisa que não a boa da pantera... e depois usar os versos para tapar as rugas, interessante mais esta imagem. 3º parágrafo, somos terra, da terra montanhas, das montanhas árvores, das árvores ninho e de seguida suicídio porque tudo isto desaparece. Parágrafo quatro... imaginar-me pendurado nas franjas das palavras e sentir o corpo a perder a forma de gente, isto é Dali. 5º... a dor de cabeça de quem é alérgico! 6º parágrafo, fechar com chave de ouro: E o silêncio volta a fechar-se sobre mim, longínquo… como um monstro que nos acorrenta à vida, numa significação atroz do eu…longe do tu, no verso de um poema que ainda não concluí Conclua, por favor! |
Enviado por | Tópico |
---|---|
Benjamin Pó | Publicado: 27/09/2024 17:06 Atualizado: 27/09/2024 17:06 |
Administrador
![]() ![]() Usuário desde: 02/10/2021
Localidade:
Mensagens: 608
|
![]() .
Gostei do trocadilho entre crepúsculo e corpúsculo, entre o sublime das cores entre luz/sombra e o "bicho da terra tão pequeno", como diria Camões. O "eu" tenta alcançar o lado inefável da realidade e dá-lhe a roupagem da poesia, à procura de algo que lhe permita um sentido, uma aproximação verdadeira às sensações que o invadem. |