[Veredas do relâmpago]
Consegues me ver
No reino das nuvens escuras, tenebrosas?
Gostaria de me dar a tua mão para me acompanhar?
Eu não tenho casa, nenhuma razão para vagar
Resido entre as nuvens sem raízes nos solos da gravidade.
De nada vale me reteres com teu olhar audacioso
Mesmo a distância posso tornar teu coração pavoroso.
Estalo de dedos,
Faíscas chamejantes, vibrantes, eletrizantes
Acompanhe minha velocidade sobrepujante.
Delineia minha voz o som do trovão
Meu terror ilumina a escuridão do teu coração
Poderoso arrogante conheces o medo quando estou por perto?
Destruirei tua tola vaidade em campos abertos.
Segue o vento rumo ao norte
Velho olhar sereno captura o momento
Acalme agora as lágrimas violentas
Medite em tua sorte.
Estremecer teu coração, eu transmito esse som
Do trovão, sou o amigo nobre relâmpago
Acompanhe-me em minhas veredas
Acariciarei tua alma para conheceres tua pequinês
Estalo brilhante, renova-te outra vez.