Sei que tu serás sempre tu
E eu serei sempre aquilo que sou
Não sou louco
Nem sequer nasci ontem.
Vivo o amor pouco a pouco
Para viver como querem, não contem.
Se há mais mulheres no meu peito
Se há, vivem sem paraíso de amor
Sem sequer saberem o que é a vida
Se a vida é cega
Não quero ser enganado
Quero amor e não guerra
Só peço para te amar e ser amado
Silêncio, só quero ouvir a tua voz
A falar de ti, a falar de nós
Pensa ao passado, presente e futuro
Tudo era amor
Agora será também poesia
Será desejo e alegria
Será Primavera em flor
Na escuridão da noite, só nós dois
Faremos amor até mais não
Adormeço em ti, no teu ombro
Não me acordes
Durmo com a felicidade
Quero que ela concorde
Com um amor em serenidade.
Não quero o silêncio das palavras,
Eu quero ouvir o murmurar
Dos teus olhos de teus lábios
Quando aos meus
Eles se juntam e os devora
Como clamando aos Céus
O amor dia a dia, hora a hora
A. da fonseca