Há quem incendeie matas
Sem medir as consequências
A troco de umas patacas
São energias do mal
Escória de psicopatas
Com perturbações da mente
São florestas devastadas
Cenário de morte e desolação
Famílias ficam sem nada
Toda uma vida enlutada
Sem remorsos, nem perdão
De um momento para o outro
Fagulhas descontroladas
Engolem sem parcimónia
Casas, bens, mata selvagem
Vidas humanas e animais inocentes
E as leis o que é que fazem?
Continuam impotentes.
Na luta do bem contra o mal
A União faz a Força
Enquanto o socorro não chega
E as labaredas alastram
Como arautos do inferno
Toda a mangueira traz água
Toda a ajuda é companheira
São os anjos da cabala
Muitas vezes já exaustos
Cumprindo a estrela da vida
Com a ajuda dos bombeiros.
Fernanda Esteves
I