Sonetos : 

CHUVA QUE APAGA

 
 
A chuva bate no sustento do homem
Num encadeamento essencial
Louvam-se as preces e as águas se somem
O outrora seco agora é pantanal

E cai como ouro líquido de Deus
Tal preciosidade não se encontra
Em toda a terra nem vinda dos céus
Pois não se compra ou encontra numa montra

Bebe-se então o líquido divino
E anseia-se por mais sem aparato
E não classificado no divino

A alegria germina nasce um mato
Pois felizmente já não toca o sino
A névoa em vez do fumo belo trato


Dornelas, Mini-mesa
António Botelho


A arte é um mundo à parte

 
Autor
antóniobotelho
 
Texto
Data
Leituras
82
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.