Sonetos : 

CHUVA QUE APAGA

 
 
A chuva bate no sustento do homem
Num encadeamento essencial
Louvam-se as preces e as águas se somem
O outrora seco agora é pantanal

E cai como ouro líquido de Deus
Tal preciosidade não se encontra
Em toda a terra nem vinda dos céus
Pois não se compra ou encontra numa montra

Bebe-se então o líquido divino
E anseia-se por mais sem aparato
E não classificado no divino

A alegria germina nasce um mato
Pois felizmente já não toca o sino
A névoa em vez do fumo belo trato


Dornelas, Mini-mesa
António Botelho


Há muito que meus tons melódicos poéticos não se gesticulam em escrita ou sapiência mental, pois eis que o amor chegou e a poesia abafou...

 
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antóniobotelho
 
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