Poemas : 

Obscuro como o tempo...

 
Na antiga paleta sempre haviam - e pensou que haveriam – paletas faiscantes,
Tons azulados e uma brancura inimaginável.
O tempo – irremediável e odiado por tantos,
Obscurece a vida;
Enegrece todas as hipóteses.
E o respirar das canções perde-se na volatilidade.
De tudo que outrora tenha sido falado,
O verbo – por mais encantador que ainda tente ser – não se conjuga mais...
Seja em qualquer pessoa,
Seja até mesmo no singular ou no plural....
A voz não emite sons,
Apenas alguns grunhidos,
Como um simples gesto ou um pedido de socorro...

 
Autor
umadesconhecida
 
Texto
Data
Leituras
72
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.