Sonetos : 

QUEM SOU?

 
Tags:  existência  
 


Escarneci de mim quando sonhava
Naqueles sonhos, a queda mais livre....
Próprio de quem não sabe por que vive
E tão pouco em mim algo me achava

Gargalhei sem dó ante o declive
Enquanto já do fundo aproximava
E mais não via, tão só considerava:
"Este louco em mim jamais sobrevive!"

Só hoje vejo o meu ar ridículo
De quem estava preso num cubículo
Enquanto o outro era quem vivia

Fez-se de asas, mais certo, o veículo
Eu apenas fui, sou, como um versículo
Ele foi, é, em tudo, a poesia!


19-09-2024


 
Autor
AlexandreCosta
 
Texto
Data
Leituras
90
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
0
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.