Enviado por | Tópico |
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gillesdeferre | Publicado: 19/09/2024 11:21 Atualizado: 19/09/2024 11:23 |
Da casa!
![]() ![]() Usuário desde: 14/06/2024
Localidade:
Mensagens: 368
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![]() Olá
Consigo flagrar essa beleza na cidade. Uma atmosfera de chuva, ou antes ou depois de chuva. Tudo a acontecer sem pressa. A poesia é também isso que o seu poema faz: oferecer-nos um momento que também um dia foi nosso, ou que nunca foi de facto, mas aconteceu a partir desta leitura. Tudo de bom |
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Enviado por | Tópico |
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Aline Lima | Publicado: 20/09/2024 00:23 Atualizado: 20/09/2024 00:23 |
Administrador
![]() ![]() Usuário desde: 02/04/2012
Localidade: Brasília- Brasil
Mensagens: 771
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![]() Vania, adorei seu poema! Imaginar a chuva que abre a janela traz uma sensação de renovação, e a ideia de que "só as flores tinham nome" é tão delicada.
A intensidade do colchão ardendo mais que qualquer realidade transmite uma conexão poderosa. A tensão entre a beleza e as dificuldades do cotidiano me fez visualizar um ambiente tanto reflexivo quanto apaixonado. Lindo, lindo! Beijos. |
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Enviado por | Tópico |
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umadesconhecida | Publicado: 20/09/2024 16:45 Atualizado: 20/09/2024 16:45 |
Participativo
![]() ![]() Usuário desde: 20/09/2024
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Mensagens: 46
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![]() O céu...todos olham e muitos nem enxergam...mas tu o notaste de uma forma incrível.
Goste. |
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Enviado por | Tópico |
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rosafogo | Publicado: 20/09/2024 18:05 Atualizado: 20/09/2024 18:05 |
![]() ![]() Usuário desde: 28/07/2009
Localidade:
Mensagens: 10980
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![]() Aplausos para o teu talento!
Bom fim de semana Beijinho |
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Enviado por | Tópico |
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Beatrix | Publicado: 22/09/2024 08:12 Atualizado: 22/09/2024 08:12 |
Colaborador
![]() ![]() Usuário desde: 23/05/2024
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Mensagens: 521
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![]() -
Olá Vania. Tudo parece ter parado nessa realidade. Estar parado depois de a estranha beleza que rasga a cidade. À exceção da chuva que abrirá a janela e das flores que tinham nome, que vivem, a existência parece residir apenas nesse colchão. Tudo flui para ele e para a urgência que nele se vive, urge e arde. Muito bom! Ab Beatrix |
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Enviado por | Tópico |
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Alemtagus | Publicado: 22/02/2025 11:00 Atualizado: 22/02/2025 11:00 |
Membro de honra
![]() ![]() Usuário desde: 24/12/2006
Localidade: Montemor-o-Novo
Mensagens: 3722
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![]() Toda a memória contida e depois incontida num grão de areia, assim como num pingo da tua chuva, é criadora da mais bela das criaturas. Dás um misticismo invulgar ao lugar onde cai a chuva, entre a treva de alguns olhares e a luz de algumas cegueiras... sim, porque há cegueiras que vêem para além de todos nós. E essa noção de infinito a que tão docemente chamas céu, mas que, no fundo, é o manto dos amantes, é o que faz brilhar o poema.
Soberbo |
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