Enviado por | Tópico |
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Alemtagus | Publicado: 19/09/2024 15:15 Atualizado: 19/09/2024 15:15 |
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Re: Olhar Cego nº 11
Não obstante o clima de consternação que se vive em Portugal pela queima desregrada da floresta (poucas serão as causas naturais), ou no Brasil pela desflorestação da Amazónia em prol de um dúbio desenvolvimento económico, e considerando que uma ode à natureza é sempre de salutar quando não fica apenas pelas palavras, devo dizer que a própria floresta merecia melhor consideração, não pelo contexto da peça, mas pela forma. O autor limitou-se a usar clichés para ficar bonito, mas não ficou... e podia ter ficado, ou pode ainda vir a ficar se houver a preocupação de criar poesia com os versos soltos.
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Enviado por | Tópico |
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MariaMorena | Publicado: 19/09/2024 16:46 Atualizado: 19/09/2024 16:46 |
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Re: Olhar Cego nº 11
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…Para dentro da floresta (para dentro é melhor que só sentir com tato, existe uma vaca antes da caixinha) …diante do espelho astral… (o espelho é para olhar e o mais completo é o ver tudo em sua volta …Fervilha vida…( as raízes tem um bom alimento e com isso mais vida) …Saúdam a lua em festa…( a natureza tem alegria e recebe com festa) Eu já havia lido esses versos e não lembro se comentei, mas adorei. Por fim, a natureza é tudo isso e muito mais. |
Enviado por | Tópico |
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Benjamin Pó | Publicado: 20/09/2024 09:35 Atualizado: 20/09/2024 09:35 |
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Re: Olhar Cego nº 11
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Um dos prazeres deste jogo é encontrar poemas tão diferentes, no tema, na forma e no estilo. Alguns densos, cheios de mistérios e simbologias; outros, preocupados sobretudo com a sua musicalidade; outros ainda, mais lineares, felizes simplesmente por existirem. Adoro essa diversidade e, embora aprecie mais um poema que necessite de várias revisitações, leio com gosto todos os textos, mesmo os mais simples. No caso deste Olhar Cego nº 11, gostava de ter mais versos como estes: "Rotina atemporal De nada vale mentir sobre as folhas Vaidade se curva diante do espelho astral." Espero que os lusos não interpretem os comentários que vão surgindo como críticas pretensiosas, mas como um desejo sincero de que sirvam de inspiração para novos textos, porventura mais interessantes quer para os leitores, quer para os próprios autores. |