Poemas : 

Olhar Cego nº 02

 
[Este texto não pertence à Administração. Trata-se de uma colaboração de um Luso-Poeta, que participou de forma anónima no jogo "Olhar Cego". No final, revelaremos a sua identidade. Convidamos os utilizadores a pontuar e a comentar o texto à vontade, como fazem com qualquer outro.]

….ninguém é mesmo ninguém

Faz de conta que não estou aqui,
Que ninguém é mesmo ninguém,...

E de nós todos,
Os que somos chão em frase escura de ruína,
O melhor é o que acalenta uma pequena flor,
Um singelo ponto de beleza,....

O som que aumente,
Que venham gritos feitos de destino,
E fenómenos de amor repartido,...

Que façam sorrir as crianças,
Presas nas casas semi destruídas de um presente que não se toca

 
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Luso-Poemas
 
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Enviado por Tópico
Beatrix
Publicado: 14/09/2024 18:04  Atualizado: 14/09/2024 18:04
Da casa!
Usuário desde: 23/05/2024
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Mensagens: 234
 Re: Olhar Cego nº 02
-
A primeira coisa que nos diz este poema é que o sujeito poético é ninguém. Ou assim se vê.

Que há gritos feitos de destino (adoro!), em vez de destino feito de gritos.

E que a guerra está aqui presente, num presente que não se toca, não se pode tocar, infelizmente.

Parabéns!

Beatrix