Há nas mãos um fervor de coisas
e o tranquilo afago na fronteira da pele
há os teus olhos que não se apanham
nas mãos como ameixas maduras
não há o beijo que um dia me deste para mo roubares depois
(quem dá e torna a tirar...)
mais sonoras, agora, as horas urgentes
nas mãos desabitadas
a pele finge o corpo
em que se escrevem os minutos decisivos
do pensamento antigo que sempre me és