Na penumbra da noite, ele se revela,
O poeta, de alma etérea e sublime,
Tessituras de sonhos em versos singelos,
Em cada palavra, um universo define.
Sua essência vaga por mundos distantes,
Onde o amor e a dor se entrelaçam no ar,
Com a caneta, desenha horizontes brilhantes,
No papel, deixa a alma a dançar.
Cada rima é um suspiro da alma ferida,
Cada estrofe, um pedaço do seu coração,
Transborda em metáforas a sua própria vida,
Transformando a tristeza em pura criação.
O poeta, artesão do inefável sentimento,
Cava fundo nos abismos da emoção,
Sua alma, um espelho do firmamento,
Reflete o infinito na mais pura expressão.
E assim, nas linhas que o tempo não apaga,
Sua alma sublime se eterniza em poesia,
Num cântico que à eternidade se entrega,
O poeta vive, na palavra, sua melodia.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense