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Enquanto contigo estive.
Descaso, embuste, desamor.
Para tanto tempo depois falares de dor.
Da tua dor, não da minha.
És uma farsa, um ser desprezível.
Falas de traição... O que é traição?
A verdade as claras não pode ser traição.
Não querer - te foi o meu crime.
Entretanto, diferente de ti nunca silenciei.
Minhas verdades sempre foram ditas.
As tuas camufladas.
Ainda assim dizes ser descente.
E eu inconstante.
Querias que eu tivesse mil amantes
Mas que me deitasse contigo.
E isso não é amor.
Não foi, e nem nunca será.
É doença, falta de caráter.
Mas isso, não disseste a ninguém.
Acusa -me, me difamas, pousando de santo.
Olha-te no espelho, deixa cair tua máscara.
Assume teus erros, uma única vez.
Nunca fui, e nem tenho pretensão, de ser santa
Nem tão pouco messalina.
Eu era apenas uma menina.
Que acreditava no amor.



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Autor
Iolanda Brazão
 
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