Vigilante, tomo conta
do coração das vestais
para que nenhum colosso as perca
e olhem lá
perdi-me eu
de amor
o coração agoniza agora
encobrindo a suprema alegria
do amor
deste
no peito
uma flor
hei de perecer
esquecido
no labirinto desta alma engenhosa
mentirosa
mexendo com a colher comprida
no caldeirão dos sentires
até fingir que todos se igualam
qual aritmética
num mínimo múltiplo comum
estranha síntese
a do coração
do guarda que se distrai
na vã pretensão de alinhar versos.