Poemas : 

da síntese

 
Vigilante, tomo conta
do coração das vestais
para que nenhum colosso as perca

e olhem lá
perdi-me eu
de amor

o coração agoniza agora
encobrindo a suprema alegria
do amor

deste
no peito
uma flor

hei de perecer
esquecido
no labirinto desta alma engenhosa

mentirosa

mexendo com a colher comprida
no caldeirão dos sentires

até fingir que todos se igualam
qual aritmética
num mínimo múltiplo comum

estranha síntese
a do coração
do guarda que se distrai
na vã pretensão de alinhar versos.





 
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gillesdeferre
 
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