Na fortuna,
Na doença,
Em espirros de pessonha e anunciaçâo,
Na virtude dos loucos,
Num Deus pouco empenhado,
Nas ruas sujas e mal cheirosas,
Em criminosos arrependidos,...
Na própria crença descredibilizada,
Neste jogo sem fim,
Em tudo acredito,
Mas moderadamente,
Não façam de mim um autómato,
Porque eu só acredito no que já está fora de moda,...
Até em mim,
Mas tenho de estar nu,
E silencioso,
Eu posso acreditar