Andava impecalmente limpo de vincos na rua. Chamava-se,...
qualquer coisa servia.
Zé, Manel, Pedra da Calçada, a virtude de um amor iludido. Por isso gostava dele.
E nem idade tinha. Explicou-me, um dia, com pulso assente na mesa da taberna,
e os dedos a envolverem o copo como se da cintura de uma mulher se tratasse,
que tinha nascido aos solavancos. Já o dia ia submerso, e a noite a pedir secura, gostava de dizer.
Perdia-me em conversas, olhando-o nas suas barbas desgrenhadas e sebosas,
a mesma gola de político, e uns sapatos que perdiam solas quase a cada passo.
E havia, mesmo assim, tanta coisa que me faltava saber sobre ele.
Se tinha alguém a quem respeitar no mundo,
um travesseiro onde deitar a cabeça todas as noites,...
e principalmente qual a sua noção de vida em comum.
Intrigava-me isso