Sonetos : 

Por que só choras?

 
Tags:  poeta    cerrado    luciano    Spagnol    chorar    tristura  
 
 
Sempre choras, soneto! Nunca a tua alegria
Gafando o poema como um sedutor emotivo
Constantemente mascara o verso narrativo
Amador, que consome a vida em tal poesia

Nunca! pois nunca, ó implacável nostalgia
És custosa, nunca vem narrar o chamativo
Sonho daquele sentimento delirante e vivo
Compondo os versos com poética melodia

Sinta, pressinta, é de sensação toda prosa
Tal como o rútilo rosi-argêntea das auroras
Cá no cerrado, em uma fascinação viçosa

Que encanta e canta as amantes horas...
Poetize-se com a sedução de uma rosa
Sem medo, sempre... por que só choras?

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
18 agosto 2024, 18’40” – Araguari, MG



Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
 
Autor
LucianoSpagnol
 
Texto
Data
Leituras
44
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.