Luso-Poemas
 
Poemas : 

supus que ainda vinhas para dormires no junco que vai nascendo devagar junto ao sol

 
.
.
Por esta altura
estarão a abrir as rosas do nosso quarto. Mas não julgues que a noite
apenas é esta janela em denso veado de pétalas.
Se me beijares,
dir-te-ei que chegarei às pétalas de vidro, às névoas
onde pomos os dedos.
Afinal, o mar é isto: uma seda difícil. Uma irregularidade
de camélias.
Ainda assim um espelho.
E por estranho que pareça o magro regato de amoras que vi em passos
passado algum tempo num veludo
ainda teu

Eugénio Trigo

 
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o pequeno Eufrates já arrumado nos teus olhos às vezes preso fica neste alfinete calmo que me fala de pianos bordados voltados para o mar
supus que ainda vinhas para dormires no junco que vai nascendo devagar junto ao sol
os teus olhos não conhecem ainda o rio que os orvalha
habituei-me a pôr-te o mar no dedo de quando em vez
queria que soubesses que ainda faço os pianos sem os espargos a tapá-los
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Pode Ter o Vento a Alma
Eram Ainda
Quitandeira Ló
Nanda nunca te esqueças dos meus livros!
habituei-me a pôr-te o mar no dedo de quando em vez
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Enviado por Tópico
Mcris
Publicado: 16/08/2024 13:33  Atualizado: 16/08/2024 13:33
Da casa!
Usuário desde: 17/11/2017
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Mensagens: 248
 Re: supus que ainda vinhas para dormires no junco que vai...
Por esta altura, voltar aqui não é estranho que a poesia reflete a densidade da calma, bom reler-te
abraços

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