Vou pela rua na busca do desconhecido
Subitamente sinto algo de estranho
E vejo-te passar abraçada por um lindo vestido
Vestido no qual me entranho
E ao reparar no teu passo ligeiro
Denoto a forma graciosa do teu respirar
E o vento traz-me o teu cheiro
De forma inocente e fico a imaginar
Que se fosse o teu passo dianteiro
Nunca ousaria parar
Até encontrar o meio certeiro
De te conseguir elevar
E o relógio parou o ponteiro
Desde o dia que te vi passar!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!