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Alma Minha

 
Alma Minha
 
 
Quantas almas, não sei,
são como lirios, ou um dedal sem cores,ao vento, do sol,
cada uma sussurrando segredos,
tecendo memórias em silêncios perdidos.

Na sombra do crepúsculo, eu me vejo, e viajo
em fragmentos de risos e lágrimas,
uma tapeçaria de vidas passadas,
murmúrios de quem fui e quem serei amanhã.

Caminho por labirintos internos, do meu cérebro,
em ecos de vozes que me habitam, me devoram
desenhos etéreos na areia do tempo,
pinturas que se desfazem ao amanhecer.

Ao final, nesta busca incessante,
descubro que sou uma só, e muitas,
numa dança infinita na eternidade.

Baseado no poema de Fernando Pessoa. Mas enfim, sinto-me como.
 
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lsterreza
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