Poemas : 

Medo (23ª Poesia de um Canalha)

 
Sou arte feita de arte desenhada que se escreve
Entre as aspas da vida que alargam dia após dia
Entre curvas e recurvas do pincel vilão do artista
Caminho velho e empoeirado com história breve
Despido de preconceitos que de nua alma vestia
Despido de tempo sem tempo com terra à vista

Sou de cá e de lá sem ser de novo destino certo
Por onde vou sem saber que pedras hei-de pisar
Por onde voo sem asas que voem bem mais alto
Purgatório da vida que ali vive no peito tão perto
De olhar carregado de tanto que despejo no mar
De olhar trocado com ninguém num sobressalto


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
Autor
Alemtagus
Autor
 
Texto
Data
Leituras
27
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
1
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
lsterreza
Publicado: 08/08/2024 01:49  Atualizado: 08/08/2024 01:49
Membro de honra
Usuário desde: 09/02/2017
Localidade: Brasil
Mensagens: 274
 Re: Medo (23ª Poesia de um Canalha)
O ser por si é uma arte de todas as aquelas.

Seu poema há uma busca de tudo que não te pensa ver.

Reflexos da alma. Bonita linha de escrita, de um jogador de caminhos gostei e muito.

Gratidão 🙏